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Evite boatos na internet! Entenda como as farsas ganham seguidores. Dez Dicas práticas.

Por: Tania Resende
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Evite boatos na internet!
Você já leu e/ou compartilhou artigos ou imagens nas Redes Sociais e depois descobriu que as informações eram boatos, as imagens eram falsas e traziam meias verdades ou – até mesmo mentiras?
Pois é. Tenho visto muito disso acontecer e acredito que você também. E, quando isso acontece, muitas confusões são geradas.
No meu perfil do Facebook, costumo fazer alertas quando encontro esse tipo de publicações e acredito que somos responsáveis por aquilo que espalhamos por aí.
Eu tenho uma regrinha básica que uso sempre: pesquiso. Copio uma ou mais frases do artigo e ponho no google. Minha intenção é buscar a fonte original da informação e encontrar a primeira vez em que o artigo foi publicado. E faço relações.
Muitas vezes – e não são poucas -, encontro o mesmo artigo atribuído à diversos autores diferentes, a ponto de não conseguir saber quem o escreveu, de fato. Sem contar com os inúmeros artigos sem autoria nenhuma. No meu pensamento, para que um artigo, seja qual tema for, tenha credibilidade, tem que trazer o nome do autor.
Um aparte: Eu gosto de conhecer, inclusive, o nome dos canais mediúnicos que trazem a Mensagem Espiritual que vou ler, pois é dessa maneira que eu sei se as informações são confiáveis ou se estão em sintonia com o meu Ser e com a Espiritualidade que eu pratico e sigo no meu dia-a-dia.
Outras tantas vezes, vejo informações contrárias e confusas ao tema do referido artigo, descubro que a publicação original é muito antiga, outros artigos já foram escritos para atualizar ou desmentir as tais informações e assim por diante.
Algumas vezes concluo que a informação de certos artigos não têm conexão nenhuma com os fatos ou com a verdade, mesmo que sejam teorias e não se sabe de onde o autor tirou aquela ideia ou tema.
E, além disso, é muito comum me deparar com informações que não estão baseadas em verdades – em fatos reais -, e concluo que são meras suposições do autor (ou do site).
 
Já aconteceu isso com você?
boatos-internetPois então! Você já percebeu como é muito fácil começar ou espalhar boatos e inverdades? Na internet, “todo cuidado é pouco!”.
Nós estamos aprendendo a usar a internet e, como tanto nos pedem os nossos Amigos Espirituais, devemos aproveitar esse momento para elevar o discernimento, de forma a conseguirmos perceber quem é quem, o que é o quê, …
Dessa maneira, evitamos sermos manipulados pela mídia ou mesmo pela internet. Discernimento az parte do desenvolvimento e/ou recuperação do nosso Poder Pessoal, tão necessário para a Ascensão e Automaestria.
Questionar, pesquisar, pensar sobre, estudar, descobrir as “verdadeiras Verdades” (rsrsr), conhecer o que está por trás (a filosofia e os valores – muitas vezes ocultos) de cada informação é o desafio do momento. Tornar-se consciente a respeito do mundo que lhe cerca e pensar nas artimanhas da 3D faz parte do Despertar Espiritual!
Vivemos momentos onde há milhares de informações disponíveis. Pensar sobre elas, perguntar se faz sentido ao seu Ser, ser flexível para abrir-se às mais diversas opiniões – antes de tirar conclusões precipitadas -, conhecer a verdade e assumir a responsabilidade sobre o que publicamos ou compartilhamos é muito importante. Diria até que é uma questão cármica!
 
Toda essa introdução, porque hoje eu encontrei um artigo no site Nexo Jornal e achei bastante interessante pelo conteúdo informativo e as dicas que traz clareia a mente no que se refere: “Evite boatos na internet“. E resolvi compartilhar, porque acredito que possa lhe ajudar também.
E ao final desse artigo, compartilho com você um vídeo do biólogo Pirula para que você continue a reflexão. Ele explica como é fácil inventar uma teoria sem fundamento algum e espalhá-la na internet. Pirula também mostra como essas teorias inventadas ganham seguidores. Vale muito a pena conhecer o ponto de vista dele.
Divirta-se!
Luzes Multicoloridas!
Tania Resende
 
Por que as pessoas compartilham informações sem checá-las?
Fonte: Nexo Jornal
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“A dinâmica [de compartilhamento de boatos] é um efeito da polarização do debate político, mas também é muito marcada pelo viés de confirmação”, disse ao Nexo Marcio M. Ribeiro, professor da USP e pesquisador do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas de Acesso a Informação da universidade.
O viés de confirmação é uma tendência cognitiva que faz com que nós tenhamos mais propensão de lembrar, pesquisar informações ou interpretar fatos de maneira que eles confirmem nossas crenças ou hipóteses.
Na dinâmica da comunicação digital e dos algoritmos que mostram apenas aquilo que queremos ver, o viés de confirmação cria uma “bolha” de visão de mundo que exclui aqueles que pensam diferente – o chamado “filtro bolha”.
Quando recebemos, por meio das redes sociais, o link de uma matéria que confirma nossa visão de mundo, temos mais chances de ignorar possíveis evidências de que ela seja falsa.
“Na dinâmica das redes sociais, as pessoas têm tanta ou mais responsabilidade que os veículos em determinar qual conteúdo terá mais ou menos visibilidade por meio do compartilhamento”, diz Ribeiro. Por isso, cabe também aos usuários garantir que a informação compartilhada seja verdadeira.
 
Como identificar notícias falsas e matérias inverídicas
Abaixo, o Nexo reuniu um conjunto de boas práticas que podem ser aplicadas de maneira rápida, no dia a dia, por qualquer pessoa. Geralmente, o ideal é usar mais de uma técnica – e, se tiver tempo, todas elas.
 
10 boas práticas para o consumo de informações na web
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CRUZAMENTO DE FONTES
É simples: basta jogar as informações-chave relacionadas à notícia em questão no Google e verificar se outros veículos também falaram dela, e em quais termos. Caso você encontre apenas uma fonte para aquela informação, vale desconfiar. Se encontrar várias fontes, mas todas elas forem cópias de apenas um veículo, também é razoável considerar a matéria com cautela.
 
BUSCAR A FONTE ORIGINAL
Uma notícia ou print mostra que uma figura pública disse ou fez alguma coisa. Confira nos canais oficiais daquela pessoa se o print é verdadeiro, ou se há uma entrevista original, publicada em um veículo de confiança, que exiba a declaração em questão. Também é importante ficar atento a perfis falsos – muitas vezes, prints de declarações polêmicas têm origens em perfis não-oficiais, às vezes criados com propósitos humorísticos, outras para difamar alguma figura pública.
 
CREDIBILIDADE DE QUEM PUBLICA
Verifique o histórico do veículo que publicou a informação. Redações com jornalistas profissionais, sejam de veículos tradicionais ou novos, mantêm critérios de checagem em suas reportagens. E quando há erro, essas redações costumam corrigi-los. Isso não quer dizer que sites e blogs pequenos, além de posts no Facebook ou em outras redes sociais, não tragam bons conteúdos. Basta que você conheça o histórico desses canais.
 
ADJETIVOS DEMAIS SÃO SUSPEITOS
O excesso de adjetivos para difamar ou exaltar alguém ou algo, ou seja, um viés muito claro de acusação ou defesa no texto, também merecem sinal amarelo (especialmente em textos noticiosos).
 
FAÇA UMA BUSCA REVERSA DA IMAGEM
boatos-internet-2Muitas fotos que circulam nas redes sociais são montagens. Antes de compartilhar a suposta foto da capa da revista “Time” que mostra uma reportagem bombástica sobre o Brasil, confira no próprio site do veículo – ou faça uma busca reversa, que procura a imagem no Google e encontra outros lugares em que ela (ou versões parecidas) foram publicadas. Para fazer isso, basta acessar a busca de imagens do Google. Então, clique no ícone de câmera dentro do campo de busca e transfira a imagem que gostaria de pesquisar.
 
HÁ GENTE QUE SE DEDICA A ACHAR BOATOS
Para qualquer tipo de informação recebida via Whatsapp e Facebook, há sites dedicados exclusivamente a pesquisar e confirmar (ou não) os boatos espalhados nas redes. Dois dos mais famosos são o E-Farsas e o Boatos.org. Uma visita rápida pode evitar o compartilhamento de uma informação falsa.
 
VERIFIQUE A DATA DA PUBLICAÇÃO
Em um contexto e data diferente, uma notícia antiga pode servir a uma narrativa atual completamente diferente daquela em que ela estava inserida no passado. Por isso, é comum que links antigos ganhem novas ondas de compartilhamento anos depois de publicados. Para evitar que uma informação fora de contexto contamine seu julgamento, adquira o hábito de checar a data de publicação de uma matéria antes de compartilhá-la. Geralmente, essa informação se encontra embaixo do título.
 
VÁ ALÉM DO TÍTULO
É relativamente comum o compartilhamento de informações por Whatsapp e Facebook apenas com base no título do link. O título, no entanto, pode ser modificado: além de o Facebook permitir isso na publicação do conteúdo, também é possível usar ferramentas que mudem o título exibido quando o link é compartilhado. Por isso, evite compartilhar material sem ler o conteúdo completo.
 
SEM FONTE, NÃO CONFIE
Em muitos casos, textos ou vídeos compartilhados por mensagens do Whatsapp vêm sem uma fonte – ou, então, mencionam fonte sem um link para ela. Cheque sempre, usando o Google, se a informação é verdadeira e está mesmo disponível na fonte mencionada. Se o conteúdo vier sem fonte, é muito improvável que seja real. Além disso, ligue o radar diante de vídeos ou áudios gravados por completos desconhecidos. Qualquer um pode fazer um vídeo ou áudio de Whatsapp e dizer o que quiser, e já temos provas suficientes de que muita gente inventa informações falsas para compartilhar nessas redes.
 
NA DÚVIDA, PENSE DUAS VEZES
“Na dúvida, achei melhor compartilhar.” Você já deve ter lido a frase por aí. No entanto, embora a abordagem seja muitas vezes bem intencionada, ela pode ter efeitos trágicos – como aqueles mencionados nos primeiros parágrafos deste texto. Caso não consiga obter confirmação de uma informação que consumiu na internet, recomendamos que considere não compartilhá-la.
 
Entenda como as farsas ganham seguidores
Por Pirula


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